O adolescente chega na janela do carro e aponta a pistola para o motorista e diz: Não tenha medo, não vou lhe fazer nenhum mal. Eu não queria assaltá-lo, mas não tenho outra alternativa. Minha mãe está desempregada e meu irmãozinho doente, e preciso comprar remédios. Já pedi a tantas pessoas e ninguém me ajuda. Passe a carteira já.
Num descuido do rapaz, o motorista saca sua arma e atinge o adolescente com um tiro fatal.
Chega a polícia, com os procedimentos de praxe, identificando o jovem com um nome bem conhecido do motorista, que quase teve um mal súbito.
A 17 anos atrás num relacionamento irresponsável, ele tivera um filho com uma jovem. E se não fosse coincidência, esse seria o seu próprio filho, que ele ainda nem conhecia, o qual, ele não quis assumir na época. Mas a dias atrás mantivera contato telefônico com a mãe do garoto, resolvendo que iria assumir a paternidade.
Conversando com o policial que registrava a ocorrência, teve a terrível confirmação de que se tratava do seu próprio filho...
MORAL DA HISTÓRIA
Uma história triste, que não precisava ter tido um final trágico e lamentável, se ele tivesse assumido a paternidade do filho logo após o seu nascimento. Mas... são coisas da vida. Que serve de reflexões para quem ainda não tem o discernimento necessário para assumir suas responsabilidades diante da vida.