NENHUM MEDO DE AVIÃO
Já tive medo de avião.
De cair lá das alturas,
E me esborrachar no chão.
Mas hoje não tenho mais,
Meu corpo do chão não passa,
Nem mesmo do fundo do mar.
O corpo se despedaça;
O espírito recebe a graça,
De do corpo se separar.
Ainda tem a vantagem
De novo vôo alçar.
Alcançando regiões,
Umas ruins, e outras boas,
Progredindo sempre mais.
Não querendo ele estaciona;
Mas a razão o impulsiona,
À nova reencarnação,
Continuar seu progresso,
Chegando aqui de regresso
Neste abençoado chão.
Habitando novo corpo,
Porque o outro já foi morto.
Por isso não tenho mais
NENHUM MEDO DE AVIÃO
Nathalicio
Enviado por Nathalicio em 25/05/2012
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