Quem de nós, já não se sentiu muitas vezes com o coração opresso, com dores de cabeça, e outros sintomas desagradáveis?
Quase todos nós já nos sentimos assim. Sofremos, mas, não paramos para meditar sobre a causa.
Na maioria das vezes, a causa está no nosso comportamento afetivo, ou melhor, no nosso comportamento "desafetivo".
Se alguém nos ofende, muitos de nós ficamos com ódio, encolerizados, ressentidos, ou magoados. Isso prejudica a nossa saúde.
A própria ciência médica hoje já comprova, através de experiências, que pensamentos e sentimentos de ódio, de raiva, de mágoa, de ressentimento..., produzem um efeito devastador no nosso organismo.
Alterando significativamente a nossa corrente sanguínia, os batimentos cardíacos, a pressão arterial, etc... . E que por outro lado, pensamentos e sentimentos de paz, amor, bondade, perdão..., produzem um benefício enorme na redução dessas alterações.
Mas nós temos uma maneira infalível de resolver essas situações. Com, e/ou sem a ajuda de medicação, nós podemos melhorar a nossa saúde, e a nossa vida afetiva.
É só jogarmos fora esses sentimentos inferiores que nos prejudicam. Perdoarmos a pessoa que nos ofendeu.
Para muitos de nós, ainda é muito difícil perdoar, mas não é impossível.
Uma maneira bem fácil e que ajuda muito a nos libertarmos de desses sentimentos deletérios,  que nos infelicitam, é lembrarmos de que nenhum de nós é perfeito. Que todos nós erramos. Que todos nós já ofendemos alguém, e às vezes ainda ofendemos, mesmo sem querer. Então. Nós também precisamos do perdão dos outros. Lembremo-nos também daquela memorável frase do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra, aquele que se achar sem pecado".
Pensando dessa forma, fica bem mais fácil perdoar.
Se também erramos e também precisamos do perdão dos outros, então, porque não perdoarmos?
Quem não conseguir perdoar de imediato, pode usar a técnica do exercício. Fazendo um excercício diário do perdão.  Lembrando  que todo exercício exige esforço. Nos esforçando então, para a cada dia sermos um pouquinho mais tolerantes, mais pacientes, mais gentís com o semelhante, deixando o orgulho e o egoísmo de lado, porque ninguém é melhor do que ninguém. Às vezes nos julgamos com qualidades que supostamente o outro não tem. Mas quem pode garantir, que o outro não pode ter qualidades que superam em muito as nossas, as quais não percebemos, devido ao nosso orgulho? O orgulho cega a nossa visão espiritual? E o egoísmo faz com que queiramos o perdão só para nós, esquecendo de perdoar os outros.
Deixando de sermos pretenciosos, vamos conseguindo ver que aquela pessoa que nos ofendeu, é uma pessoa doente da alma, assim como nós. Todas as nossas imperfeições são doenças da alma.
E as doenças da alma, repercutem no nosso organismo físico.
Dentre essas doenças, podemos destacar as acima expostas ( ódio, raiva, ressentimento, mágoa ...). As quais se originam do orgulho e do egoísmo.
Podemos então ter a certeza, de que a causa de muitas das nossas doenças físicas e morais, é a falta de perdão.
Se quisermos nos curar de certas doenças físicas e de muitos padecimentos morais, devemos usar a medicação para o corpo, e paralelamente, a medicação para a alma. E nos casos acima, a medicação para a alma, é o perdão.
Não existe outra medicação mais eficiente. O perdão nos liberta. Nos liberta dos vínculos de ódio, de rancor, de mágoa, de ressentimento, que nos mantém algemados aos nossos desafetos nos fazendo sofrer, nos infelicitando. E muitas vezes, infelicitando também as pessoas a nossa volta. Pois ninguém sente prazer em conviver com pessoas mal-humoradas, rancorosas.
Com o perdão, curando essas enfermidades da nossa alma (espírito), não teremos mais essas doenças a se refletirem no nosso corpo físico, nos tornando então, pessoas saudáveis.
O perdão é também sem dúvida, uma maneira inteligente de nos tornarmos pessoas relativamente felizes.
Se sabemos que o perdão nos liberta, nos cura. Fazendo com que deixemos de ser aquela pessoa magoada, ressentida, rancorosa, então, porque não fazermos o uso dessa poção medicamentosa, e vivermos mais saudáveis, e relativamente felizes?