Até hoje, nunca parei de fumar. Porque na verdade nunca comecei. Sempre fui inteligente. Sempre soube valorizar a saúde. E não queimar meu dinheiro. Com o dinheiro que gastaria em cigarro, acabei comprando um carro. Mas como não sei dirigir, vendi-o e comprei um apartamento. E é onde pretendo morar, até o meu passamento. Que por certo não será, de morte por tabagismo. Poderá ser por morte acidental. Ou por morte natural. Por completa extinção, da minha cota de fluido vital.