Ele só pensava em dinheiro, riqueza e bens materiais. Um terço do seu salário, às vezes um pouco mais, era sempre reservado, pra jogar na loteria. Caridade não fazia, não ajudava ninguém. Um certo dia porém, já passados 20 anos, eis então que ele acertou, na tão sonhada loteria. Mas morreu no outro dia.
Muito triste ele notou, que tinha feito a passagem, pro outro lado da vida. Onde então foi questionado, sobre o que fizera de bem. Envergonhado lembrou, que não ajudava ninguém.
Então recebeu a sentença: Fique ali daquele lado. O tempo que precisar. Consulte sua consciência. Depois se quiser pode voltar, aqui na minha presença.
Ficou ele ali então, sozinho, tristonho, infeliz, com a própria consciência. Lembrando do seu salário. Daquela parte que sobrava, e que insensível gastava, pra jogar na loteria, e a ninguém ajudava. Lembrou também que ganhou, na famosa loteria. Cujo prêmio em dinheiro não viu a cor nem o cheiro. Fazendo as contas também, da parte que reservava pra jogar na loteria, durante aqueles vinte anos. Uma soma extraordinária, que podia ser usada, para fazer caridade. O que lhe daria passaporte para ocupar o lugar, destinado aos que na terra, fazem bom uso dos bens que por Deus foi emprestado.
Não vou concluir a história. Deixo aos distintos leitores, a opção de tirar ou não, suas próprias conclusões.