Naquele tempo, eu ainda era criança. Mas me lembro como se fosse hoje. Era comum nessa época, a gurizada caçar passarinhos. Não existia ainda a lei de preservação dos animais. Embora meus pais sempre nos orientassem que não deveríamos matar os passarinhos. Porque eles são seres de Deus assim como nós. Mas, como era comum e os demais amigos faziam isso, inclusive adultos, eu fui pela maioria, ignorando os conselhos de meus pais. Peguei o meu estilingue (na época conhecido por bodoque), fiz uma mira certeira e acertei um Bem-te-vi. Na hora me deu uma dor no coração. Tentei reanimá-lo mas não consegui. Fiquei com esse remorso até hoje. Mas desde ali, passei a valorizar mais os conselhos dos meus pais.
MORAL DA HISTÓRIA:
Não esperemos que a dor na consciência nos acorde. Acordemos voluntariamente. O tempo é agora. Amanhã, virá o remorso, o arrependimento. Cuja falta terá de ser expiada e reparada certamente.