A felicidade chegou à sua casa, mas ela fechou a porta. A felicidade então deu meia volta e foi bater em outra porta.
Pra que entendam melhor esta história, vou tentar ser mais claro.
A protagonista desta história, queria muito ser feliz, mas queria se casar com um homem rico, que pudesse satisfazer seus caprichos.
Certo dia, um ex-colega de aula, pelo qual era apaixonada na adolescência, o qual também era apaixonado por ela, chegou em sua casa, vestido de maneira muito simples. Mas como era muito orgulhosa, nem o convidou para entrar. Porque na época da adolescência ambos eram muito pobres. Não queria nem pensar em casar com um pé rapado. Trocou apenas algumas palavras com ele e o dispensou. Ele então foi embora, muito triste. Esperava que ela ainda gostasse dele. Pois queria casar-se e constituir uma família.
Passaram-se alguns meses. Ela nem se lembrava mais do rapaz, quando recebeu um convite de casamento de uma amiga sua, que morava em uma cidade próxima.
Chegou o dia do casamento. Todos na igreja, aguardando os noivos entrarem. Quando percebeu que o noivo da amiga era o seu antigo apaixonado, ficou surpresa, e ao mesmo tempo com inveja. Pois naquele momento, sentiu que ainda era apaixonada por ele, mas era tarde. Arrependeu-se amargamente. E para aumentar o seu arrependimento, durante a festa, conversando com um amigo dele, este lhe contou que o noivo era dono de uma grande empresa. E que gostava de se vestir com simplicidade. Só se trajava a rigor quando precisava participar de algum evento na sua condição de grande empresário. E que era apaixonado por uma ex-colega de escola na adolescência, e que fora na casa dela a alguns meses atrás para pedi-la em casamento, mas que fora tratado com indiferença. Mas logo depois encontrou essa moça simples, com a qual estava se casando, com o propósito de construir uma família.
Muito triste, profundamente arrependida, alegou um mal estar e saíu da festa. Indo curtir em casa seu arrependimento tardio.
MORAL DA HISTÓRIA
Não se deve julgar as pessoas pela aparência. Nem procurar a felicidade na riqueza material. Às vezes a felicidade quer entrar, mas fechamos a porta, com a chave da ambição, do orgulho, da vaidade.
Não percebendo que assim, deixamos a porta escancarada para a infelicidade.
INTERAÇÃO DO NOBRE POETA Jacó Filho
Perdeu com sua persistência,
Em bancar moça granfina,
E julgar por aparências,
O moço que se anima,
Pedi-la em casamento.
Não vendo merecimento,
No amor da adolescência...
Pra lhe impor penitência,
Casa com outra menina.
Perdeu com sua persistência,
Em bancar moça granfina...