Caluniado, desprezado, viu-se no fundo do poço. Foi julgado e condenado à prisão domiciliar, por uma falsa acusação. Sua vida virou um caos. Nem a família acreditava, que ele fosse inocente. Mas nunca se deu por vencido. Lutava com persistência. Tinha a certeza que um dia, iria provar sua inocência e resgatar sua honra.
Era muito religioso. Orava com devoção. Toda vez que ele orava, parecia que ouvia, alguém dizer ao seu ouvido: você vai conseguir um dia.
Pois esse dia chegou. O caluniador muito doente, já no seu leito de morte, teve uma vontade forte, de confessar a calúnia. Arrependido que estava, com a consciência culposa, com uma dor aguda no peito, queria com toda urgência, desfazer aquele mal feito.
Solicitou que fosse ouvido, por autoridade competente, para que fosse anulada, a prisão imerecida, daquele a quem odiava, e que por imaturidade, caluniou sem piedade.
Foi então providenciado, todos os trâmites legais, para que fosse tomado o depoimento no leito, daquele caluniador, pra que ele pudesse depor.
Começou pedindo perdão ao caluniado, para que com o coração apaziguado, pudesse morrer em paz.
O caluniado perdoou. A justiça então se fez. A prisão foi anulada, e sua honra resgatada.
MORAL DA HISTÓRIA
A justiça dos homens é falha.
Mas a de Deus nunca falha.