Saudade daquele tempo, que eu enviava e recebia cartas!
Quando o carteiro chegava, nem sempre eu estava em casa. Mas nos dias que eu estava, nem sequer eu esperava ele chegar ao portão. Corria ao encontro dele, com o coração na mão. Ansioso por notícia boa, daquela que até hoje é minha querida patroa. Porém, às vezes não vinha nenhuma carta pra mim. O carteiro então dizia, hoje não, meu camarada. Hoje, pra você nao tem nada. E eu ficava só na saudade.
Ah, se eu pudesse voltar no tempo! Eu voltaria correndo. Mas como não posso voltar no tempo, só me resta a lembrança daquele saudoso tempo.